Harry Potter e a Câmara Secreta

  Já estavam com saudades de Hogwarts? Eu sempre fico com ressaca literária DAQUELAS depois de ler essa saga, porque né, em um mundo onde pessoas podem viver de magia, comer os mais deliciosos lanchinhos bruxos, viver aventuras, voar em vassouras, quem quer viver no mundo real, né? #PartiuHogwarts

  Em Harry Potter e a Câmara Secreta, acompanhamos novamente as aventuras de Harry na escola de magia e bruxaria, dessa vez, o garoto se mete em confusão logo no início do livro. Após seu primeiro ano, ao voltar para casa, seus tios trancaram todos os seus pertences mágicos em seu antigo quarto, o armário em baixo da escada, e proibiram a menção da palavra com M (magia). Há mais de um mês sem notícias de seus amigos Rony e Hermione, ele simplesmente se resigna a aturar a vida que levava antes de descobrir sua descendência bruxa. Até que um pequeno ser resolve visitá-lo em um dia nada propício: Um jantar de negócios do tio. 

  Dobby, um elfo doméstico, insiste que Harry não deve voltar a Hogwarts de maneira nenhuma, pois sua vida corre grande perigo. Mas comparado a vida que ele levava aqui, no nosso mundo, nada poderia ser pior. 

  Após enfrentar bastante dificuldade para finalmente chegar a Hogwarts, o trio de ouro ainda é recebido pelo novo professor de defesa da arte das trevas, Gilderoy Lockhart, um homem extremamente vaidoso que apesar de ter muitos livros escritos sobre suas batalhas e feitos, não sabe absolutamente nada de importante para ensinar aos seus alunos, e é muito atrapalhado. O momento não poderia ser pior, pois um ataque acontece, e seria realmente útil saber se defender: A gata do Sr. Filch aparece petrificada e uma mensagem escrita na parede assusta a todos.

A câmara secreta foi aberta. Inimigos do herdeiro, cuidado.

  E então, dia após dias, várias crianças que são "sangue-ruim" (nascidas em familias de não-bruxos, como Hermione), começam a aparecer petrificadas. Harry sempre está nas cenas do "crime", mas só porque ele sempre ouve uma voz estranha pelas paredes, e aparentemente só ele consegue ouvi-las. 

Venha, venha para mim. Me deixe rasgar você, despedaçar você, deixe-me matá-lo.

  Após alguma insistência, os professores contam a lenda da Câmara para as crianças: Basicamente é um esconderijo criado por Salazar Slytherin, fundador da casa Sonserina, e só um de seus herdeiros seria capaz de abri-la novamente. Seria Harry Potter, na verdade, da sonserina?

  Esse livro trata de muitos assuntos, e acho que o maior deles seria o preconceito que os alunos que não pertencem a uma família de sangue puro sofrem. Pudemos conhecer mais sobre a família de Rony, e saber sobre suas dificuldades e, mesmo com elas, a alegria em que vivem na sua pequena casa (no livro, descrita como feita de paredes e tão torta que só ficava de pé graças a magia). Relendo agora, percebi como bem lentamente, coisas mais sérias começam a acontecer na história, conforme as crianças (e os leitores, respectivamente) vão crescendo e ganhando mais habilidades. Como sempre, uma leitura fluida e gostosa de se fazer, que não dá vontade de largar o livro nem pra dormir. Li devagarzinho por pena de acabar, como sempre acontece. 

  E é isso, galera! O final eu sempre deixo em aberto, pois não dou spoiler (mesmo o livro tendo sido lançado mais ou menos em 1998, ainda tem gente que não leu/assistiu). Indico mil vezes, as usual. 

  Ah, e as frases lindíssimas que tivemos no primeiro volume? Elas continuam com força total no segundo! Escolhi minha favorita para compartilhar com vocês! 

São nossas escolhas, Harry, que mostram quem realmente somos. 

Muito mais do que as nossas habilidades.