LOG #1525

  Recebi meu primeiro livro cedido por um autor! B. Demetrius  💘(YAAAAAAY!). Agradeço muito pela oportunidade, eu amei ter sido escolhida para resenhas sobre a obra, foi uma verdadeira honra! E agora, vamos lá! 

  LOG #1525 é um livro de ficção científica, e me lembrou muito de Perdido em Marte! Um astronauta brasileiro, está perdido em um planeta gelado, onde pode apenas ouvir algumas criaturas estranhas ao seu redor. Quase não há comida, e ele precisa descobrir o que aconteceu com a sua tripulação, por qual ele era responsável. 

  Ele tem um implante em sua cabeça, que controla toda a nave (apelidada de Bóris). Eu não me identifico tanto com o gênero, por isso fiquei bem perdida nas cenas em que o protagonista fala muito em termos técnicos, com nomes de peças e programas típicos desse assunto, e são cenas bem recorrentes nessa obra. Todo o livro é dividido em capítulos curtos, chamados de LOG com um número específico. A edição está linda, a capa dispensa comentários, e as letras são de um tamanho muito confortável para a leitura. 

Estrelas não mentem.

  Um ponto negativo pra mim, foi o fato do personagem já ser apresentado a nós como um astronauta experiente, e ele é basicamente isso. Não sabemos muito mais sobre seu passado ou sobre sua história, e isso me incomodou um pouco. Também o fato dele perambular sozinho, pois ele acaba falando consigo mesmo (ou com Bóris), e isso me deu uma agonia danada. Talvez porque eu goste MUITO de falar e não me imagino completamente sozinha de jeito nenhum, tenho pa-vor!  

Com a oportunidade de conhecer Saturno, para que eu ia querer trabalhar atrás de uma mesa o dia inteiro?

Conheça o autor! 

B. Demetrius é apaixonado desde a infância por ciências, videogames, viagens espaciais e rock’n’roll. Cresceu amontoando em sua mente tudo o que pôde sobre séries de ficção científica espacial, alienígenas –endoparasitários ou não –, robôs gigantes japoneses, supersoldados anabolizados, computadores com problemas de ego, artes marciais e piadas de mau gosto. Quando criança, morria de medo do Alien (aquele mesmo), que acreditava viver debaixo de sua cama; o que gerava aventuras apavorantes entre suas idas ao banheiro durante a noite.